segunda-feira, 20 de junho de 2011

SÚPLICAS DE UMA FILHA DESOLADA



Minha mãe, por que a senhora me abandonou?
Me deixou com fome, sede e frio de amor
A senhora que é meu alicerce, é minha alegria, é minha prece
É o meu pão de cada dia é o meu quinhão
Por que fostes tão ingrata e me deixou a dor e a solidão?

Por Deus eu precisava te amar, precisava de tua benção
Precisava te abraçar
Eu me pergunto se algum dia lhe deixei faltar o meu amor
Quero que esteja faltando muitos dias
Para que de alguma forma isso seja um pesadelo e eu possa acordar
E te ter viva ao meu lado para a cada decímetro de segundo eu possa te amar

Mainha, onde está a senhora?
Se for brincadeira de se esconder, por favor, apareça agora
Não me deixe chorando a te procurar
Pois sei que não é do seu feitio deixar eu me desesperar

Mãe querida, não se permita adoecer
Pois sem ti não saberei como viver
Pense em mim seja altruísta como costumas ser
Pense em seu marido e em seus filhos que sem ti não podem viver

Mamãe, nunca fique magoada comigo
As besteiras que falei e fiz foram tolas inexperiências
Tão tolas que nem delas lembro se realmente a decepcionei
A senhora sabe, são coisas de filhos, fazem parte da disciplina e do aprendizado
Então me permita dormir ou acordar até o fim da minha vida ao seu lado.


Poesia pensada e escrita para a minha amada Mainha.

2 comentários:

  1. Ô amiga que poesia mais linda, me emocionei demais, consigo captar os seus sentimentos e imaginar como está o seu coração. Você é uma pessoa muito forte e espetacular, sei que a saudade é um sentimento que não se dissipará jamais, mas saber conviver com ela e não "deixar a peteca cair" é muito sublime de sua parte, afinal tem pessoas que necessitam de sua força. Te amo de montão.

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  2. Obrigada minha amiga, escrevi cada palavra como uma verdade absoluta. Engano seu que sou forte, eu queria até ser, mas como ser forte se minha fortaleza não está mais aqui? Também amo você de montão.
    Beijos.

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